segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

essa conversa

São paulo sempre me da medo, não pela cidade grande mas pelas pessoas grandes e quando digo grandes e de adultas e quando digo adultas digo cheias de si, assim grandes por elas e grandes e pequenas, porque todo mundo aqui é gente grande, trabalha muito, vive estressado com o transito, é ou já foi viciado em drogas, bebe muito mas pra esquecer, não olham um na cara do outro e parece que ninguém existe e fica uma tentativa de ser diferente como se fosse pra alguém olhar, mas ser diferente aqui já é normal. Eu tenho medo de gente grande, de me tornar assim, eu sempre fico prestando atenção nas pessoas amadurecendo, descobrindo e acho lindo cara, mas ai vira crescer, até que ponto crescer é bom? Tenho medo de virar amarga, tenho medo de me tornar minha família, tenho medo de virar certa na vida e perder a alegria, tenho medo de ter demais alegria e perder a vida. Mais novos tudo parecia mais bonito, falar era mais bonito seja a besteira que fosse, gostar era mais bonito, sentir dor, até a tristeza do outro era mais bonita e a nossa preocupação era maior, crescemos e ficamos desleixados uns com os outros, parece que quanto mais crescemos mais o amor diminui e não amor de homem e mulher somente, todos os tipos, uma vez me disseram que eu ainda procuro o amor adolescente, que tudo é mais bonito, que tem as musicas e as declarações e aquela necessidade de sentir muito, quem me falou isso não disse tais coisas no bom sentido e eu sei, assim como eu sei que é verdade, e eu espero que em todo e qualquer relacionamento que eu tenho continue assim, porque eu acho bonito, acho que aproxima, o que é estar num lugar e tocar uma musica e lembrar de alguém e querer falar com ela, mesmo que seja aquele alguém que não vê há anos, ou ler alguma coisa e lembrar daquela conversa de horas, de uma historia, lembrar de alguém e sentir uma coisa no peito que da vontade de gritar pro mundo de felicidade e poder gritar. Deixar os amigos virarem só uma parte da historia, ah claro vão ter uns que vão ser assim, mas tem outros que eu não quero encontrar depois de dez anos e simplesmente me sentir bem de perguntar e ai como vai quero eles contando para os outros como eu estou, quero que no dia que eu case eles não sejam só meus padrinhos, quero que estejam na preparação dele, não sejam só padrinhos/madrinhas dos meus filhos, mas que saiam pra comprar o berço junto comigo e muitas dessas coisas, como alguém pode desistir disso? Como pode querer se afastar e disser que passou? Se mudar pra cidade grande não significa isso. Estar aqui me faz sentir que todo mundo ao meu redor vai se tornar assim, alguns já se tornaram porque da pra ver já e eu sinto que eu não posso fazer nada, na verdade os que já são assim eu já conheci assim, mas tem uns que parece que estão por um fio disso acontecer, mas eu me sinto paralisada porque a decisão não é minha mas simplesmente não entra na minha cabeça a idéia de alguém feliz assim, ta vai casar, vai ter filhos é ótimo, vai ter amor e tudo, mas se pode ter um pouco mais de amor, acho que isso não é problema. Tenho muito medo de ser só e sou completamente dependente dos meus amigos, já fui bem mais até demais, mas acho me sinto bem, me sinto bem de saber que to longe e posso ligar bêbada quatro horas da manhã pra alguém que me quer bem e só como amiga, que eu posso dizer que amo sem medo e que quando eu voltar vai ta ali, seguindo a sua vida e de vez enquanto seguindo a minha.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

tá brincando manow

trânsito astrológico

Sol na casa 12, lua na casa 7

Você passará por uma fase de recolhimento emocional, Luana, que deve ser compreendido como importante. Se você estiver num relacionamento, o período pede menos programas sociais, solicita que vocês fiquem quietinhos e recolhidos, curtindo um ao outro. Se estiver sem ninguém, este é um excelente momento para refletir a respeito de suas experiências amorosas passadas e compreender quais são os padrões negativos que se repetem em sua vida e que você precisa se liberar. Amores antigos podem dar sinal de vida: mesmo que você não queira a proximidade destas pessoas, procure ouvir o que elas têm a lhe dizer, podem ser coisas que lhe servirão para sua evolução enquanto ser humano.
Decidi que tudo o que postar aqui não vou apagar, vai ficar aqui pra quem quiser ler mesmo quando eu não acreditar que consegui botar pra fora algo que seria só meu. Postei, já era, não tem volta.

não sou eu,

Repete as mesmas coisas muitas vezes, muitas mesmo ainda mais se estiver muito feliz ou triste com isso, achava as vezes que era pra ver se acreditava mais. Achava. Tem dificuldade em aproveitar o tempo quando é alguma coisa prazerosa que esta fazendo, começa a pensar como é que vai se sentir quando ele passar, como vai ser a lembrança dele e de repente ele acaba, já com as doloridas aproveita cada dor e cada segundo e nem passa na sua cabeça quando vai acabar e só consegue pensar na dor, esse tempo é tartaruga.
Há dois dias alguma coisa a fez aproveitar o tempo, aproveitar a chegada, a procura de saber se estava lá, o nervosismo, a tentativa de acalmar os olhos, chegar perto sorrir com uma calma, abraçar aquele abraço com todos os braços aqueles milhões de abraços que hão de ser milhões de abraços apertado assim, colado assim, calado assim que nem Vinicius, abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim, se soltar e uma mão passear na outra como se não quisesse soltar e ficar preso em apenas um dedo, a tentativa de falar com outras pessoas e parecer tudo bem enquanto na verdade todo mundo podia sumir e saber que é recíproco por já ter sido dito e se olhar e rir sabendo o porquê de cada ação, o ciúme dessas tentativas e depois a mão quase que despercebida pra mostrar que foi mais uma tentativa em vão, a percepção de uma talvez ida e a busca, o pedido e este atendido, aquela frase de ‘só tu mesmo’ que faz aquele sorrisinho aparecer e suspirar, a calçada, o tênis, a caminhada, aquela coisa que nem sabe por que ta fazendo, a van, o vento, o sono, as historias antigas, aquelas besteiras que a gente não conta pra ninguém porque tem vergonha mas quando percebe ta saindo, aquela que tinha vergonha até de pensar e quando viu já tava contando e se sentiu bem em falar, quem entrou, quem saiu, sapato na tua mão eu pago pra ti, internas muito internas de fazer a barriga doer e ninguém entender, nenhum dos dois conseguir parar de falar, a caminhada, a cama, o cheiro, cachorro latindo lá em cima, a conversa que ninguém conseguiu acompanhar e o respeito, que depois de muita porrada, conseguiram alcançar nas diferenças. O deitar e guardar o espaço dela, o sono e depois o ir embora, ir embora com cara, roupa e tudo de ontem, com aquela blusa pra tentar disfarçar, o pé descalço, o cansaço e um tchau, até um dia a gente se vê talvez quem sabe. Voltou pra casa feliz, por esses dois passados dias se sentiu bem, até perceber a falta que aquilo faria que mesmo com uma freqüência baixa, Ela sabia que existia e agora a próxima vez estava naquele distante de nem saber quando.
Ela seguiu sua vida, falando às vezes ainda sentia seu cheiro, mesmo depois de sete anos sem vê-lo, mas era como ele estivesse ali e ela naqueles braços de novo e a aquela sensação de segurança que nunca sentiria em outros braços, mesmo sabendo que nunca um seria do outro.

domingo, 30 de novembro de 2008

vicio

Saiu de casa as oito da manhã como fazia todos os dias, até no domingo quando não precisava, mas fazia pelo costume, atravessou a rua e foi na padaria comprar um pão, tomar o café bem preto e comprar a carteira de cigarros do dia, sempre o mesmo cigarro, as vezes no domingo comprava um diferente porque já não tinha o usual, só que nesse domingo nenhum de suas outras opções estavam lá, o light que era sempre sua primeira opção tinha acabado, o azul, que era sempre sua segunda opção estava em falta, existia algumas outras mas ou não havia dinheiro ou eram insuportáveis, e sim apesar de ser fumante a mais de dez anos, tinha certas frescuras em jeitos de destruir o pulmão. Passou horas na frente da vendedora sem saber o que fazer, de repente era como não tivesse chão, as duas opções as quais ela estava tão acostumada a dividir não estavam ali e isso era maior, um vicio que fazia parte do dia a dia, pegar aquela carteira de cigarro e se não existisse uma, tinha a outra, ainda mais porque antes que d'aquela que, hoje era a segunda opção um dia foi a primeira, então era simples trocar uma pela outra. Demorou um tempo, escolheu aquele que os amigos escolhem, que volta e meia aparece na frente e vira, só tenho Carlton e naquela fissura por um cigarro, da um sorriso meia boca e fala “ta, serve!” mas que ainda fica pensando que podia ter parado no meio do caminho e comprado uma carteira de Malboro.
Pegou a carteira e foi pra casa, ficou meia hora olhando para o cigarro entre seus dedos, ela queria muito fumá-lo, mas sabia que não era aquele e que quando acendesse não ia sentir o que estava esperando, ficou naquela ansiedade e de repente prendeu a atenção no telefone com a amiga e o acendeu sem perceber, fumou até a metade e foi quando percebeu o que estava fazendo, sentiu o gosto ruim descer a garganta de um jeito quase que insuportável, mas tinha alguma coisa maior que não a deixava apagá-lo, foi tragando aos poucos cada fumaça, e a cada puxada só conseguia pensar que podia ter andando mais um quarteirão e comprar o que queria, a preguiça fazia cada cigarro ir mais rápido, quando deu por si, havia somente um cigarro dentro daquele maço, acendeu deu duas tragadas, apagou e saiu correndo, andou o quarteirão a mais e comprou duas carteiras, uma de malboro light e uma de malboro azul, voltou para aqueles dois, fumou cada cigarro de ambas as carteiras, alternadamente, no ultimo de cada um, acendeu os dois e deixou apagar sozinhos e desde então optou por parar de fumar.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

e só me vem quando não ha certeza
(...)
e me atinge da melhor maneira
(...)
você sorri movendo quase nada

Ainda teimo que não sou pra isso

domingo, 9 de novembro de 2008

Em um momento ela esta agachada sob sua mesa em seu escritório de advocacia paralisada pela depressão, no seguinte esta empinando pipas á beira de um penhasco sob uma violenta tempestade. Outro momento ela esta tomando uma dose excessiva de analgésicos em qualquer bebida alcoólica que encontrar e depois perdidamente apaixonada. Esta sou eu, já falo na terceira pessoa porque nem sei mais como me dizer.
Vivo com duas pessoas dentro da minha cabeça e qualquer momento uma delas pode se manifestar. Dei-lhes até nomes, fica mais fácil para explicar as pessoas e até a mim mesma.
Uma é Magda que faz alusão á força e a convicção, preocupa-se com valores éticos e morais, mostra solidariedade para com aqueles que necessitam em qualquer oportunidade, sempre forçando e co exagero e acreditando em qualquer coisa e qualquer um. A outra é Malvina, que gosta de disputar, idealista e determinada, nada a faz desistir quando se propõem a conseguir algo, o caso é que os seus desejos são sempre absurdos e sempre acabam mal.
Magda: -Não necessito pisar em ninguém, muitas vezes durante o caminho aprendo muito mais que ganhando, pisar nos freios pode ser muito mais excitante que ganhar a corrida.
Malvina: - Dizes isso, pois és fraca você é o que você quer, não importa os danos eu gosto é das conseqüências finais.
Magda: E sempre acabamos no fundo do poço por alguém, mas isso não me importa, eu continuo sem precisar de nada.
Malvina: Acorda pro mundo ao redor, aqui ninguém presta, eu preciso de ajuda e não ninguém que possa me dar.

De repente são duas pessoas que já conversam entre si e eu não tenho controle, depois de desprezar pessoas e também parar no fundo do poço por outras e me destruir aos poucos, comecei a compreender o que muito me recusei a admitir, estou mentalmente doente.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

feliz e sabia,

Eu já tive essa sensação antes!
Foi difícil e parecia que ela nunca mais ia embora, mas de repente foi-se, lembro do primeiro dia que respirei fundo e tive a sensação de que ela tava indo e foi exatamente no momento em que ela mais doeu, machucou tanto que fez parecer que não cabia mais em nenhuma parte do meu corpo e do meu pensamento, a sensação era como pequenas bombas explodindo cada dia dentro de mim e só formando fumaça, nesse dia a fumaça era tanta e acabei estourando, só uma pequena brecha que fez a diferença, deixou a fumaça ir escapando pouco a pouco até conseguir sair tudo pelo buraco e depois foi cicatrizando com o tempo.
Não digo que ela desapareceu totalmente, vez ou outra algumas bombas eram explodidas e a fumaça demorava pra sair, ficava incomodando por dias, algumas até meses, mas nunca aquela mesma sensação e isso pra mim já era suficiente. O tempo passou e cheguei a ter várias outras sensações diferentes, sensações incrivelmente boas e em alguns casos não tanto, mas só de não ser que nem aquela já estava tudo bem e bem tudo estava.
Eu acreditei corajosamente que aquela sensação não voltaria, que ela me pegou uma vez e eu já tinha aprendido a lição, aquela explosão foi o fim e daquele ponto eu só partiria para frente e que voltar pra ela não aconteceria mais.
Hoje o suficiente, a coragem, o tempo, o incrível virou fumaça, explodiram e a sensação entrou pelo mesmo buraco que um dia saiu, agora eu quero que vá tudo rápido, que queime tudo que puder, que derrame o que tiver e que doa de uma vez só, porque ela não é bem-vinda e o depois, porque sempre vem o depois tem que valer a pena e além do mais, eu já tive essa sensação antes!

domingo, 19 de outubro de 2008

30 de agosto de 2008

Todo mundo tem defeito, isso é fato e quando eu digo todo mundo estou me incluindo 100% e me incluir não me faz melhor nem pior que ninguém. Convivência é uma coisa muito difícil, de verdade, conviver todos os dias com aquele defeito é muito complicado as vezes não da pra agüentar seu próprio defeito, mas o que se pode fazer? Somos todos além de defeituosos, somos dependentes e essa vem do próprio defeito, somos vidrados nas falhas alheia e em alguns casos nas próprias.
Cada um ama de um jeito, alguns amam quem não ama, outros amam o excesso. Eu tenho muita gente no meu coração, eu gosto de muita gente e amo muita gente, eu sei disso, não vou dizer que amo uns poucos, eu consigo amar cada um até pela diferença agora amar nem sempre significa agüentar, aturar. A paciência é uma grande amiga do amor, mas nem todo mundo consegue juntar os dois.
Esses são os meus amigos, assim meus no egoísmo mesmo, eles são meus e eu sou deles e cada um de nos é um do outro. A gente é da gente e isso basta, por incrível que pareça eu digo que estes bastam, eu cara, eu posso dizer isso simplesmente pela presença me dar a sensação de que o mundo é só nosso, e ele é nosso, aquele mundo que a gente estando junto existe aquilo ali e só, só aqueles nossos defeitos, nossas brigas, nossos mau-humor, nossa falta de paciência, toda aquela merda que um tem que agüentar do outro mas que é tão nosso, mas tão nosso que ta bom, porque afinal a gente pode realmente ser a gente e mostrar todo o podre que a gente, não vou dizer que nossa amizade é a coisa mais linda porque tem muita merda, tem muita coisa chata, tem muita reclamação e no final sempre tem muita mas muita risada de faltar ar e não é lindo cara, não é mesmo, mas de verdade não existe em todos os mundos do mundo pessoas que eu me sinta tão bem como estas me fazem.
Ah, pode não fazer muito sentido o que eu to dizendo, porque no momento na verdade nada tá muito mas dá pra entender, eu sei quem vai entender e isso basta.
A gente ta aqui do nosso jeito e no nosso mundo que não é perfeito, mas é só nosso.

domingo, 12 de outubro de 2008

Perdi.

Antes ela dormia comigo todos os dias, sabia qual era a melhor posição, o cheiro que agradava, onde deixar o travesseiro, o lençol, o que pensar, ler e até o jeito de escrever. Conhecia como ninguém, sabia cada movimento, cada pensamento, como ia agir e até quando não ia agir, a resposta tava na ponta da língua mesmo com tanta confusão e coisas acontecendo ela tava ali, sempre mudando em uma coisa aqui e ali, mas ela tava sempre comigo sabendo exatamente o que ia fazer, sem surpresas com cada coisa pensada antes, o dia planejado, as palavras e vez enquanto até os movimentos. Essa era a minha certeza, saber com quem eu tava indo pra cama, eu conhecia muito bem como nenhuma outra iria conhecer.
Um dia ao acordar, percebi que ela não estava mais lá com tanta freqüência, às vezes acordava com todo vapor, ela tava lá sem duvida mas em um ato, que quando percebia já tinha sido feito e dito, as palavras saiam da boca de forma inimaginável, repousava a cabeça no travesseiro pensando que horas que isso aconteceu? Porque ela fez isso? Quem pensa que é pra ter tal ação a qual nunca imaginei, palavras que nunca seriam pronunciadas em tal situação ao qual me encontrava, assumia, jurava e iam saindo numa sinceridade antes não permitida, do eu falei sem pensar, simplesmente por naquele momento sentir e mais do que poderia ser.
Agora ela se foi, perdi em algum lugar, deixei em algum canto, bebi demais e não sei onde deixei, agora bebo mais pra ver se acho de novo, mas nada adianta parece que perdi e nunca mais vou conseguir encontrar exata sensação.
Ela não dorme mais comigo há algum tempo, quando deito ainda procuro mas agora tenho outra companhia que é o seu contrario, agora eu durmo com alguém que não conheço bem, que me faz perder horas no travesseiro me perguntando o porque com surpresa de cada ato novo feito no dia, não durmo mais comigo mesma a quem eu sabia quem era, hoje vou deitar com a incerteza.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Já repararam que meu blog começa com e termina com?!

domingo, 21 de setembro de 2008

Uma coisa eu digo da minha vida agora: não sei virar gente grande. Não sei mesmo, não sei me virar sozinha, não sei ser independente e não sei não ficar falando disso o tempo inteiro. Tô chata, to estressada e emotiva.
Vai ficar tudo bem pra mim, pra ela, pra ele, praquela outra, porque meus amigos são tão meus amigos que tudo da errado na mesma época, olha que lindo.
E que setembro hein, setembro desde o ano passado tem sido mês de merda, mas vai passar, vou virar emo de vez e cantar waaaaaaake me up wheeen september eeends.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

tarot

A Lua
A importância de aquietar-se e fazer silêncio
Neste momento, Luana, em que o arcano XVIII brota como carta conselheira, a recomendação veemente é a de que você procure se aquietar e não realizar movimentos. Existem fases em que a vida praticamente exige que “tiremos o nosso time de campo”, a fim de avaliar as coisas com maior inteireza e sagacidade. Você não está enxergando as coisas com clareza neste momento e, por isso mesmo, é melhor não agir do que tomar atitudes tolas que depois lhe conduzirão ao arrependimento.

Procure investigar seus sonhos e dar mais atenção à sua voz interior. Evite o contato com conselhos de outras pessoas, tente, ao menos por um tempo, voltar-se para o mais profundo de sua alma. Você poderá evitar muitos problemas futuros, a partir desta atitude. Na dúvida, afinal, o melhor é não agir.

Conselho: Momento de recuar.
Acho que nunca precisei tanto das palavras como agora, quero dizer tudo o que sinto mesmo sem nem saber o que é. Parar e pensar, escolher cada palavra, cansei de não seguir uma linha, das idéias soltas, quero juntar tudo e ter sentido. Dizer tudo o que anda corroendo a minha garganta, ta preso e cada vez que penso come cada pedaço das minhas palavras e parece que não sei nem respirar. Sinto-me pequena... Eu sou pequena! Não no meu tamanho, mas nos atos, devagar que tem que ser, um dia de cada vez e às vezes um dia de nenhuma vez.
To quebrada, me leva na loja e troca porque a sensação é que não tem conserto.
Tenho muitas mãos pra me levantar, mas a sensação é que são tantas que acabam me empurrando, não porque querem, mas porque eu estou com defeito.
Quero uma mão e não digo que eu quero uma pessoa, quero só que me escute e esteja lá. São as palavras, elas que vão ajudar a me entenderem e conhecerem mesmo quando não sei usá-las. Meu problema não é obvio e nem tem uma solução pratica, se alguém me perguntar o que tem de errado eu não sei vai sair fácil, enquanto outros me contam seus problemas que são de fato problemas.
Eu escuto, eu falo, eu entendo, eu gosto que me contem, eu gosto de saber e de participar, eu quero isso pra mim, que me vejam como alguém que pode contar, só falta eu ser assim comigo mesma.
É eu não sei ser sozinha e agora eu preciso, eu preciso de mim mesma.

sábado, 13 de setembro de 2008

Minha vontade de escrever cresce todo dia e também uma confusão absurda na minha cabeça do que falar, na verdade acho que a vontade vem por causa desta confusão. Agora como desfazer uma confusão com palavras? Já procurei muitas, já li livros, poemas, cartas, blogs, comentários e nada trás a bentida solução, ai fico parada só observando a confusão acontecer e quando faço alguma coisa é somente pra esta crescer. Eu como uma otimista incuravel, no final vejo o lado bom até de uma coisa que eu não sei sair. O sentimento de prisão acontece e não ha um ato que posso mudar tudo isso, não existe alguem que pode chegar e dizer que é isso e nem dizer que daqui a pouco passa, porque isso demora e o tempo tem seu tempo de ser e atrapalha aquela vontade de ser livre e sabendo que a liberdade não é um estado e sim um ato, temos que correr atrás dela cada dia, libertação de mente, sentimento e pessoas, assim libert-ação, acho que li isso em algum lugar e passei a crer nisso. Quero me livrar dessa confusão, dessa prisãoe do tempo que teima em não passar quando eu preciso e passar rápido demais quando eu não quero.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Escrever tudo o que vier na cabeça, é assim que vai ser. Assim que eu posso falar do mesmo assunto o quanto eu quiser até eu mesma cansar e até mesmo cansada continuar falando como um vicio, porque pra mim vira vicio, tenho uma tendência muito grande ao vicio, de qualquer coisa álcool, cigarros, drogas, pessoas, sentimentos e nem sempre bons, na verdade naquela historia de que nada em excesso é bom e eu acredito nisso, mas oras acreditar é fácil que nem falar, fazer é difícil e a contradição é uma coisa perigosa, não existe quem não se contradiga pelo menos uma vez ao dia, principalmente ao falar do outro, toda vez que alguém fala do outro, vai dizer uma contradição porque temos nem que seja uma parcela dos mesmos defeitos. Eu creio muito que meu maior defeito é me conhecer como ninguém e acreditar que todos somos assim. Ninguém se conhece. Eu honestamente não suporto ser assim, não gosto de fazer alguma coisa ou não por saber exatamente como vou me sentir, perde a graça total. E ai, quando perde a graça, o que a gente faz? Experimenta coisas novas! Conversar com pessoas novas, falar coisas novas pra pessoas antigas, falar coisas que não se falaria normalmente, fazer coisas diferentes, falar pela primeira vez, dizer a verdade uma vez, experimentar uma liga diferente, uma droga nova, uma bebida, um cigarro. Experimentar ir pra aula, ir atrás dos trabalhos, procurar emprego, tentar deixar tudo direito, economizar dinheiro, pedir desculpas... É, tem que tentar, às vezes são tentativas pequenas, mas pra alguém que nunca tenta, são grandes passos.

Queria que fosse mais fácil falar sobre isso, queria dizer e as pessoas entendessem exatamente na hora o que eu sinto, eu gosto do fácil! O fácil muitas vezes já é difícil e eu não sei o que fazer.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Eu só quero reclamar e não fazer nada, é a única coisa que eu tenho vontade de verdade, reclamar reclamar e reclamar e nem é dos outros, é de mim mesma sabe, é das minhas coisas e isso inclui meus amigos porque afinal eles fazem parte de mim. Reclamar da faculdade que eu odeio, odeio mesmo cara, ninguém consegue entender o que eu to fazendo num lugar que eu odeio, odeio o tempo que eu perdi e que eu to perdendo, odeio brigar e não saber como chegar pra pedir desculpa, odeio não ter coragem de assumir sentimento, falar e falar dele inumeras vezes mas nunca ficar de frente com ele. Odeio amigos se tornando pessoas que eu não gosto, odeio cobranças de pessoas que não tem o que cobrar, odeio pessoas que reparam tanto nas outras que acabam nem se conhecendo e égua, a cima de tudo eu odeio estar odiando tanta coisa, odeio reclamar de tanta coisa, odeio sair de casa e se eu não beber ficar de saco cheio e querer voltar pra casa, odeio que tem dias que só saio de casa pra dar o tal balão. Odeio estar reparando tanto nos defeitos e não nas qualidades. Odeio não ter certeza.

Agora, eu acho que me odeio.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Agonia da coincidência

Olha que legal, minha ultima postagem foi no dia treze e foi a décima terceira postagem, nossa que coincidência? Opa! Coincidência! Eu gosto dessa palavra, ela é difícil de escrever e de falar, ela enrola demais, co-IN-cidê-Ncia. Ai que agonia! Mas eu gosto dela por causa da agonia mesmo, eu gosto daquela agonia que te arrepia, que até te faz rir, te incomoda, mas tu ficas repetindo várias vezes, que nem aquela agonia de quando vais falar com alguém que não tens tanta intimidade, tu nunca sabes se das um beijo, dois beijinhos, um aperto de mão ou um abraço, ai ficam os dois parados e travados sem saber o que fazer, ai no final acontece qualquer um desses cumprimentos - ou até todos - e os dois com aquele risinho de canto de boca sem-graça.

É, vai ver que qualquer coisa pode dar agonia por motivos diferentes, ou no final é tudo coincidência.

domingo, 13 de julho de 2008

Os detalhes ficaram pequenos demais que eu não consigo enxergar, as palavras formaram frases longas e os atos pequenos e falhos. E eu, o que faço com isso tudo?

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Velharia

Agora eu mexo com tudo que é velho, com as historias e estórias e em cada estória tem sua historia, mas oras tudo no final tem. Mexendo no mais de seiscentos livros que meu pai tem, achei um caderno do terceiro ano do meu irmão, a capa é o Taz Mania e tem rabiscado IRA de vermelho bem grande e alguns nomes de meninas, é essa mania de mulher escrever em caderno dos meninos acho que vem desde sempre. Na contracapa tem uns versos reescritos por ele, um do bussunda que fala de como a mulher se preocupa com o corpo e de como os homens gostam que elas se preocupem e de como o homem não se preocupa com o dele(Ok, hoje em dia tem muito homem mais vaidoso que muita mulher), tem umas frases sem autor, mas tem um, um que é o maior de todos, ocupa boa parte da página que é um importante que mostra muito a minha família, há onze anos quando meu irmão leu este, ele teve a noção exatamente pela influencia do meu pai, homem presente na medida da sua presença, com todos os seus livros e conhecimentos. O poema é de Manuel Bandeira e diz assim :
“Se queres sentir a felicidade de amar
Esquece a tua alma
A alma é que estraga o amor
Só em Deus ela pode encontrar satisfação
Não em outra.
Só em Deus ou fora do mundo
As almas são incomunicáveis
Deixa o teu corpo entender-se
Com outro corpo.
Porque os corpos se entendem,
As almas não.”
O que mais me agrada em tudo isso, é que eu lembro desse caderno, meu irmão sempre andava com ele e foi o ultimo ano em que freqüentamos aquela escola, ele por ser seu ultimo ano e eu porque a greve tava complicando demais.
No ano seguinte, eu já estava naquele colégio marrom e fechado, sem falar com ninguém, meu motorista foi me buscar ouvindo o rádio e pedindo pra fazer silencio, chegamos na garagem ele não deixou eu subir, de repente eu escutei o nome do meu irmão e começou uma gritaria, subi e encontrei esse caderno e fiquei revirando ele como já tinha feito tantas vezes, uns minutos depois minha mãe estava dando banho no meu irmão que mal conseguia falar mas com todos rindo muito.
Naquele dia, eu descobri que meu irmão tava crescendo, que a minha irmã daqui a poucos anos ia passar por isso e que eu, eu só tava revirando as coisas.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Descomplicando.

As coisas são complicadas demais ou a gente complica demais? E ai, qual é o papo da vida? Na real, tá ligado? È, pode ser que elas sejam faceis e a gente complica, ou o contrario, posso ficar nessa até acabar o espaço e cada um vai continuar com a sua opnião. Mas uma coisa é certa: tem gente que complica mais que o necessario. Um amigo com todas as suas complicações me disse que ele é assim, que tudo é dificil, afinal ele é poeta. Fiquei pensando nisso por muito tempo, na verdade que isso tem, de como os poetas são complicados pra mim, de como aqueles poemas e poesias eram tão maravilhosos mas os poetas em sí, eu nunca quis ter pra mim, aquele desejo que normalmente se tem. Pra mim não, eu sempre soube disso mas nunca soube o porque e hoje depois de pensar nisto, eu descobri que não quero os que pensam demais no que escrever, no que fazer, no que dizer, é eu quero os que fazem, gritam e dizem.
Que maravilha é aquele ato feito na hora, que te surpreende, aquele feito simplesmente e puramente pelo instinto, que faz sem culpa, sem depois, é aquele momento, é aquele sentimento e ali, ah depois dali não existe mais nada.
É escrevam seus poemas, suas musicas, suas poesias, eu vou viver minha vida e vou continuar acreditando que tudo tem seu lado bom, até os poetas e suas complicações.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Engraçado, mas ultimamente tudo que eu falo/escrevo quero começar a frase com "engraçado". Deve ser porque as coisas tem sido bem engraçadas pra mim ultimamente, tudo o que eu faço é engraçado e o que os outros fazem é mais engraçado ainda, não consigo levar a sério nem um sentimento que a alguns meses atrás era a coisa mais séria que podia existir. Ta, levar as coisas a sério nunca foi meu forte, mas dessa vez é diferente, agora até as minhas obrigações viraram brincadeira e ainda não descobri se isso é bom ou ruim, mas eu não vou perder meu tempo tentando descobrir isso porque chegar nessa conclusão não vai me levar a nada.
Certo alguém chegou e me disse: “cuidado, que brincando pode chegar em alguma coisa séria e alguém pode se machucar!” Ah, fala sério (toda vez que falo isso sinto meus dezenoves anos com tudo)! Tudo o que eu faço são pequenas coisas e mais, eu tenho escolhido bem as pessoas com que brincar, creio que to deixando bem claro a todos que a diversão é a única meta de tudo.
O caso é que tudo tem seu tempo, e que to nessa brincadeira e me divertindo muito com ela e tome cuidado, não leve o que eu digo e até escrevo a serio, se é que você entende.

domingo, 15 de junho de 2008

Não gosto de título.

Hoje eu resolvi ler todos os textos que eu escrevi e que eu ainda tenho e percebi como eu não me importo nem eu pouco em falar da minha vida e muito menos em ser um texto coeso e de como eles nunca chegam a lugar nenhum, na visão dos outros e somente na minha, quando eu escrevo não penso em nenhum momento em como ele vai terminar e sempre chego em uma conclusão que muitas vezes eu não sabia que existia e em alguns ficam só no papel mesmo(ta, eu ainda gosto de pegar lápis e papel, mas estamos no computador). Lendo alguns outros blogs, vi como as pessoas conseguem deixá-lo interessante a ponto de outro alguém ir e ler com interesse, o meu não é assim e nem faço questão de se transforme, como tudo na minha vida que eu quero que seja muito meu, deve ser por isso que perco tanto o meu tempo falando de mim. Um tempo eu cansei de escrever porque estava virando muito auto-suficiente, falava de mim mesma no papel e perdia aqueles momentos de conversas de horas e horas que você conhece o outro e acaba se conhecendo um pouco mais. Foram poucas as vezes que eu tive dessas conversas que logo depois eu me senti bem, há uns dias atrás eu estava conversando com dois amigos, que nem são tão amigos e tivemos uma dessas conversas, aquela de madrugada que quando a gente olha o tempo passou e tínhamos outras coisas pra fazer, não fiquei com aquele sentimento de que falei demais, falei o que não devia, agora eles sabem uma coisa minha e um dia vão usar contra mim ou do que eles iram pensar. Não sei se foi porque não falei muito, mas falei tudo o que eu queria e me senti bem, me senti bem de realmente não me importar com absolutamente nada do que eles vão pensar e isso é difícil pra mim, não que eu me importe com que os outros pensem, eu me importo com o que os meus pensem, os meus não são os outros, eles são meus e o que eles pensam querendo ou não me importa. São tão poucas as pessoas que me fazem sentir segura de poder falar absolutamente qualquer coisa e me sinta bem, que quando eu consigo pelo menos por uma noite com alguém que não sejam estas certas eu fico até sem saber o que fazer, na verdade eu nunca sei o que fazer e em alguns casos quando não tenho nada a perder nem penso e faço por instinto e falando no meu instinto ele já me sacaneou muitas vezes esse filha da puta, mas ele já me divertiu inúmeras outras. Égua, o texto já ta sem pé nem cabeça, mas é assim né, como tudo o que eu faço e para os outros isso pode ser ruim, mas como eu me divirto comigo mesma olha...

È, agora eu você pode estar lendo isso e eu vou estar me debatendo e relendo ele inúmeras vezes pra descobrir se eu me senti bem ou não com isso.

terça-feira, 20 de maio de 2008

to agarrando!

Eu preciso me agarrar em alguma coisa!É, agarrar de não soltar mais, grudar com cola aquela que quando vais colar gruda na tua mão e a pele do dedo fica dura por uns cinco dias, dar aquele nó de marinheiro com aquela corda, costurar na maquina, pois a mão é muito frágil, começar a escrever de caneta porque de lápis a borracha apaga, publicar em um livro que o mundo inteiro leia e que não de pra tirar de circulação.

Eu preciso me agarrar em alguma coisa! E não só por cinco dias, agarrar que nem bicho-preguiça na arvore, mas agarrar porque é bom, porque me agrada e aos poucos, procurar a arvore certa e que caiba exatamente nos meus braços e que tenha a força e a raiz bem fixa no chão pra me agüentar, me deixar segurar porque uma hora eu vou cansar e achar que soltar é mais fácil e de repente eu posso sair voando, mas bicho-preguiça não voa e a arvore tem que me lembrar ficando sempre onde esta, tem que dar o exemplo que o vento é bom, mas ele passa rápido e leva muita coisa boa embora.

Eu preciso me agarrar em alguma coisa! E que mania de chamar pessoas de 'coisa', pessoa é pessoa não é coisa, não é cola, não é corda de marinheiro, linha de costura e nem lápis e caneta, ah pessoa muito menos é um bicho preguiça, esse é bicho e não existe nenhuma pessoa que seja uma arvore.
É, preciso largar as comparações, mas eu preciso mesmo é me agarrar em alguma coisa que é alguém, alguém que me mostre que não saber usar a cola direito pode fazer a gente se machucar, que a corda do marinheiro é forte, mas pra fazer ela foi preciso de um monte de fio frágil, que as costuras mais finas são feitas com mãos fortes e muitas tentativas e que um livro pra ser publicado precisa de muita dedicação e carinho por este. Mostrar-me que o bicho-preguiça é preguiçoso, que coisa hein!Mas bicho-preguiça é paciente, fica com toda sua preguiça na sua arvore só esperando o momento pra fazer algum movimento e que a arvore não é de fato confortável, nem macia, mas ela oferece tudo o que ele precisa e que isso é o necessário.

Ok, na verdade preciso que tudo o que eu sinto em uma semana e exagere de forma insuportávele é saber fazer devagar e parar de achar que só porque a arvore é bonitinha ela vai me oferecer tudo isso. E quantas arvores já passaram por mim e que eu fiz ela maior do que era e quando percebi derrubei sem dó nenhuma. Todo mundo diz que quanto mais arvores no mundo melhor né...

Tenho que parar cortar arvores e virar bicho-preguiça.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

texto antigo 10.04.2007, sem titulo como de costume

'eu não gosto', frase que não consigo mais parar de falar.
As pessoas me aborrecem, quando eu não queria que elas me aborecessem, qualquer coisa me aborrece e estou virando uma pessoa aborrecida, e eu não gosto de ser uma pessoa aborrecida. Eu não gosto do geral, eu não gosto dos detalhes, eu não gosto dos comentarios e muito menos de nenhum, reclamar pra mim virou rotina, qualquer coisa é motivo para. A gente sempre acha que tem motivo para reclamar, não da vida, mas das pessoas, do modo como elas agem, do que elas fazem, falam e escutam, eu reclamo mesmo, eu não suporto as pessoas, o ser humano é um ser escroto, que passamos a vida inteira procurando o lado bom, mas sempre vem alguma coisa para ver o lado ruim,e na maioria dos casos o lado ruim é o que fica e vamos passar o resto das nossas vidas lembrando do tal fato ruim existente sempre quando tocado o nome desta. Já cansei de ouvir pessoas que pensam que sabem algo sobre alguem, e até mesmo sobre mim e ficam tirando conclusões, mas como tirar conclusões de alguem que você de fato não conhece? Ela não escuta boa música, não lê bons livros, não lê o jornal pra saber como está a politica, não sabe das noticias mais importantes que aconteceram, não viu os melhores filmes, tá por fora.
Eu gosto das minhas pessoas, porque de um jeito ou de outro, elas viraram minhas.
Mas eu não gosto das pessoas, nem das minhas e nem de mim, mas as minhas vão ser sempre minhas, e eu, sempre vou ser minha, e eu gosto das pessoas, minhas, deles, suas.
Eu gosto, mas eu não gosto.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sempre passou muita coisa na minha cabeça que eu nunca soube botar pra fora, de verdade. Sempre fui uma pessoa que fiz questão de deixar bem claro o que eu penso, mas na verdade eu nunca consegui chegar neste tal de "bem claro", toda vez que eu converso com alguem sobre mim mesma, chegam várias versões, tentei por muito tempo acreditar que alguem podia me conhecer tão bem quanto eu, agora eu percebo que isso é besteira, nunca ninguem vai conseguir saber exatemente o que eu sinto e o que penso, creio demais nas pessoas mais do que devia crer, creio mais nelas do que em mim mesma, mas se não creio em mim, como posso crer em outro? Sinceramente do que seria cada um sem crer em nada? Restou pra mim as pessoas, elas podem não crer em mim, não to pedindo isso, já quis muito isso mas hoje nem me importa, estou melhor do que nunca com as minhas ideias na cabeça, confiando somente em mim a cada dia que passa, confiei demais nas pessoas, na verdade ainda confio mas é diferente, confio no que elas me falam não no que eu fale pra elas. O mundo me agrada muito, o ser humano me agrada mais ainda, não me agrada em uma pessoa em especial, me agrada por ser humano, por ser exatamente como eu e totalmente diferente.
Ok, e dai se esse foi um texto depois de uma conversa que me complica e depois de umas e outras, eu não me importo e se você se importa eu me importo menos ainda.

domingo, 4 de maio de 2008

Hoje acordei pensando nas perdas, tudo anda girando muito nelas ultimamente. Já perdi muita coisa na vida, já perdi dias dormindo, trabalhos por moleza, conversas por falta de paciência e sem duvida perdi muita coisa por preguiça, o tal pecado que sem duvida nenhuma é o meu maior. Já perdi muito o próprio juízo por preguiça, preguiça de conversar e falar o que me incomodava e sem duvida de saber que não vai ser rápido e que nem sempre a minha paciência vai deixar esse conversar ser saudável, ai acaba que faço coisas que não tem sentido nenhum e chega a um ponto que não fazem diferença e a diferença sem duvida nenhuma é importante. Fico pensando nas minhas tantas perdas e como poderia fazê-las ganhos.

Eu vou continuar falando sobre isso, juro! Mas agora... Agora to com preguiça.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Tenho um grande defeito que é ser bipolar.

Ser uma pessoa bipolar é muito complicado, existem alguns que acabam compreendendo e aprendendo a viver com isso e tendo suas reclamações vez ou outra, mas isto é normal em toda relação, sempre alguma coisa no outro incomoda, tem umas que não agüentam e se afastam, pois é até ai tudo bem o caso mesmo é daquelas pessoas que resolvem não se afastar e fazer desta convivência um caos e sem conversa nenhuma, somente com julgamentos diretos e indiretos e cobranças atrás de cobranças, é muito difícil olha para o próprio umbigo e ver todos os defeitos e assumi-los então fica mais fácil olhar pro outro e apontar os dele. Eu sei bem quais são os meus defeitos, não gosto que ninguém fique apontado eles porque eu já os enxergo todos os dias e acredito que em alguns já são imutáveis.

Mas no final das contas, meu maior defeito não é ser bipolar, nem estar de tpm, nem às vezes ser desligada e preguiçosa, o meu sem duvida é ser muito cabeça dura de achar que todo mundo tem que ir pra puta que pariu e que se não gosta de mim e não agüenta mais nenhum dos meus defeitos, vai cuidar da vida pra um canto e me deixa em paz.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Todo dia.

E mais uma vez apareço aqui tentando lutar com o meu medo de mostrar pra todos minhas escritas. Falando em mais uma vez, cá estou eu cedo do dia, acordada e sem dormir.
Uma amiga me contou que se você passar vinte e um dias dormindo e acordando no mesmo horário, teu corpo se acostuma e depois não adianta em que horário vá dormir, você acorda naquele horário que ha vinte e um dias você vem acordando, juro que tentei fazer isso inúmeras vezes, mas sempre vem os meus poucos dezenoves anos e os finais de semana que não me deixam continuar e mais uma vez ganho noites e perco dias. A noite, sem duvida é muito mais agradável que o dia, mas sempre tem o seu lado ruim e o da noite é a solidão e todos aqueles pensamentos e nenhuma forma de concretizá-los e aquele pensamento vazio e como diz o ditado “mente vazia morada do diabo”.

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