quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Já repararam que meu blog começa com e termina com?!

domingo, 21 de setembro de 2008

Uma coisa eu digo da minha vida agora: não sei virar gente grande. Não sei mesmo, não sei me virar sozinha, não sei ser independente e não sei não ficar falando disso o tempo inteiro. Tô chata, to estressada e emotiva.
Vai ficar tudo bem pra mim, pra ela, pra ele, praquela outra, porque meus amigos são tão meus amigos que tudo da errado na mesma época, olha que lindo.
E que setembro hein, setembro desde o ano passado tem sido mês de merda, mas vai passar, vou virar emo de vez e cantar waaaaaaake me up wheeen september eeends.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

tarot

A Lua
A importância de aquietar-se e fazer silêncio
Neste momento, Luana, em que o arcano XVIII brota como carta conselheira, a recomendação veemente é a de que você procure se aquietar e não realizar movimentos. Existem fases em que a vida praticamente exige que “tiremos o nosso time de campo”, a fim de avaliar as coisas com maior inteireza e sagacidade. Você não está enxergando as coisas com clareza neste momento e, por isso mesmo, é melhor não agir do que tomar atitudes tolas que depois lhe conduzirão ao arrependimento.

Procure investigar seus sonhos e dar mais atenção à sua voz interior. Evite o contato com conselhos de outras pessoas, tente, ao menos por um tempo, voltar-se para o mais profundo de sua alma. Você poderá evitar muitos problemas futuros, a partir desta atitude. Na dúvida, afinal, o melhor é não agir.

Conselho: Momento de recuar.
Acho que nunca precisei tanto das palavras como agora, quero dizer tudo o que sinto mesmo sem nem saber o que é. Parar e pensar, escolher cada palavra, cansei de não seguir uma linha, das idéias soltas, quero juntar tudo e ter sentido. Dizer tudo o que anda corroendo a minha garganta, ta preso e cada vez que penso come cada pedaço das minhas palavras e parece que não sei nem respirar. Sinto-me pequena... Eu sou pequena! Não no meu tamanho, mas nos atos, devagar que tem que ser, um dia de cada vez e às vezes um dia de nenhuma vez.
To quebrada, me leva na loja e troca porque a sensação é que não tem conserto.
Tenho muitas mãos pra me levantar, mas a sensação é que são tantas que acabam me empurrando, não porque querem, mas porque eu estou com defeito.
Quero uma mão e não digo que eu quero uma pessoa, quero só que me escute e esteja lá. São as palavras, elas que vão ajudar a me entenderem e conhecerem mesmo quando não sei usá-las. Meu problema não é obvio e nem tem uma solução pratica, se alguém me perguntar o que tem de errado eu não sei vai sair fácil, enquanto outros me contam seus problemas que são de fato problemas.
Eu escuto, eu falo, eu entendo, eu gosto que me contem, eu gosto de saber e de participar, eu quero isso pra mim, que me vejam como alguém que pode contar, só falta eu ser assim comigo mesma.
É eu não sei ser sozinha e agora eu preciso, eu preciso de mim mesma.

sábado, 13 de setembro de 2008

Minha vontade de escrever cresce todo dia e também uma confusão absurda na minha cabeça do que falar, na verdade acho que a vontade vem por causa desta confusão. Agora como desfazer uma confusão com palavras? Já procurei muitas, já li livros, poemas, cartas, blogs, comentários e nada trás a bentida solução, ai fico parada só observando a confusão acontecer e quando faço alguma coisa é somente pra esta crescer. Eu como uma otimista incuravel, no final vejo o lado bom até de uma coisa que eu não sei sair. O sentimento de prisão acontece e não ha um ato que posso mudar tudo isso, não existe alguem que pode chegar e dizer que é isso e nem dizer que daqui a pouco passa, porque isso demora e o tempo tem seu tempo de ser e atrapalha aquela vontade de ser livre e sabendo que a liberdade não é um estado e sim um ato, temos que correr atrás dela cada dia, libertação de mente, sentimento e pessoas, assim libert-ação, acho que li isso em algum lugar e passei a crer nisso. Quero me livrar dessa confusão, dessa prisãoe do tempo que teima em não passar quando eu preciso e passar rápido demais quando eu não quero.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Escrever tudo o que vier na cabeça, é assim que vai ser. Assim que eu posso falar do mesmo assunto o quanto eu quiser até eu mesma cansar e até mesmo cansada continuar falando como um vicio, porque pra mim vira vicio, tenho uma tendência muito grande ao vicio, de qualquer coisa álcool, cigarros, drogas, pessoas, sentimentos e nem sempre bons, na verdade naquela historia de que nada em excesso é bom e eu acredito nisso, mas oras acreditar é fácil que nem falar, fazer é difícil e a contradição é uma coisa perigosa, não existe quem não se contradiga pelo menos uma vez ao dia, principalmente ao falar do outro, toda vez que alguém fala do outro, vai dizer uma contradição porque temos nem que seja uma parcela dos mesmos defeitos. Eu creio muito que meu maior defeito é me conhecer como ninguém e acreditar que todos somos assim. Ninguém se conhece. Eu honestamente não suporto ser assim, não gosto de fazer alguma coisa ou não por saber exatamente como vou me sentir, perde a graça total. E ai, quando perde a graça, o que a gente faz? Experimenta coisas novas! Conversar com pessoas novas, falar coisas novas pra pessoas antigas, falar coisas que não se falaria normalmente, fazer coisas diferentes, falar pela primeira vez, dizer a verdade uma vez, experimentar uma liga diferente, uma droga nova, uma bebida, um cigarro. Experimentar ir pra aula, ir atrás dos trabalhos, procurar emprego, tentar deixar tudo direito, economizar dinheiro, pedir desculpas... É, tem que tentar, às vezes são tentativas pequenas, mas pra alguém que nunca tenta, são grandes passos.

Queria que fosse mais fácil falar sobre isso, queria dizer e as pessoas entendessem exatamente na hora o que eu sinto, eu gosto do fácil! O fácil muitas vezes já é difícil e eu não sei o que fazer.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Eu só quero reclamar e não fazer nada, é a única coisa que eu tenho vontade de verdade, reclamar reclamar e reclamar e nem é dos outros, é de mim mesma sabe, é das minhas coisas e isso inclui meus amigos porque afinal eles fazem parte de mim. Reclamar da faculdade que eu odeio, odeio mesmo cara, ninguém consegue entender o que eu to fazendo num lugar que eu odeio, odeio o tempo que eu perdi e que eu to perdendo, odeio brigar e não saber como chegar pra pedir desculpa, odeio não ter coragem de assumir sentimento, falar e falar dele inumeras vezes mas nunca ficar de frente com ele. Odeio amigos se tornando pessoas que eu não gosto, odeio cobranças de pessoas que não tem o que cobrar, odeio pessoas que reparam tanto nas outras que acabam nem se conhecendo e égua, a cima de tudo eu odeio estar odiando tanta coisa, odeio reclamar de tanta coisa, odeio sair de casa e se eu não beber ficar de saco cheio e querer voltar pra casa, odeio que tem dias que só saio de casa pra dar o tal balão. Odeio estar reparando tanto nos defeitos e não nas qualidades. Odeio não ter certeza.

Agora, eu acho que me odeio.

Quem mais?

tudo o que fui e tudo que vou ser,