quinta-feira, 28 de julho de 2011

Não sei se caso ou se compro uma bicicleta

Prometi uma carta, não a ti diretamente, mas sim me prometi te escrever uma carta para assim talvez, quem sabe eu consiga te dizer o que acontece comigo quando contigo vem.
Começo dizendo o quão bonito é chamares minha lentidão de calmaria, de como posso ficar no meu silencio porque tu estas por mim, por ti e por quem mais for. A liberdade de estar contigo e ficar comigo mesma.
Passo depois para uma tentativa de te dizer palavras bonitas, pois sei do teu apreço por elas, não digo das minhas somente, mas de todas as bonitas. Em seguida puxo logo o teu medo que anda junto com o meu e a nossa briga com a fuga, porque prestando bem atenção podemos nem ser apaixonados um pelo outro, mas nosso amor pela fuga deixa tudo um pouco mais interessante. Pego logo o caminho das tuas palavras, que essas sim conseguem ter uma simplicidade tão bela que nem eu vejo que acho engraçado mesmo e de fato nem acredito, mas escuto todas com um sorriso no rosto e falando em risos, dentes, bocas me lembram de falar dos tremores e me vem à questão de como é que eu nunca senti isso antes? O que foi que fizestes diferente? E me vem à pergunta de que certeza é essa que eu sinto de uma pessoa tão incerta e como você mesmo diz - e esta - distante?
Minhas perguntas pra ti são inúmeras ainda mais pelo fato de que sei que sempre vais vir com respostas absurdas que vão dar meia volta na minha cabeça e me gerar outras mil.
E venho te dizer que já teimo em arranjar música para qualquer pessoa, mas te conhecer como te conheci em um dia que tem até música com a data só posso terminar esta te dizendo que meu bem, não basta o compromisso, vale mais o coração.

Quem mais?

tudo o que fui e tudo que vou ser,