segunda-feira, 3 de setembro de 2012

um ano, sete meses e vinte quatro dias

que eu não vinha aqui falar de você.

domingo, 2 de setembro de 2012

de ser

comecei a pensar em tudo o que já te falei do que eu espero de alguém, não só especificamente de ti, mas sim de um todo mundo. e não falo de querer que alguém seja o que não é, digo daquelas expectativas mesmo.
de ser a mão dada, de ser o telefonema, de ser o eu te amo, o ciúme, a briga, o mau humor, o jeito torto de dormir. de ser não meu e sim de ser comigo.
pensei também em como tive certeza depois daquele domingo que já nem te queria mais. não to cuspindo não, foi lindo de um jeito que nunca tinha sido. de ter aceitado as diferenças que já a muito haviamos entendido - o que sempre foi o mais difícil - e dentro disso ter realmente enxergado que tu não fazes mais parte de mim. que eu não quero mudar mais uma vez minha vida por ti e que eu não eu tenho que ser quem tu és. e que eu estou muito bem ,finalmente, com quem eu sou e tu continuas a vida desse teu jeito que eu não quero seguir. e falando do querer que antes era conseguir.
eu queria te conseguir.
com você e te seguir.
não to dizendo que só posso mudar por alguém, mas vamos falar a aquela chata verdade de que sempre tem alguém que muda a gente e vale. não vale? e tu, valeu?
ai eu penso em tempo.
cinco anos.
nunca escrevi com tantos pontos achando que eram finais, contigo sempre tem um paragrafo a mais, alguma coisa que ainda tem que ser dita. e pra quê? já disse tanta coisa e tu continuas ai.
tu percebestes o quanto eu e tu não somos mais nos? vem sempre eu e depois tu. acho que matei a gente.
então surge uma nova oportunidade de seres tudo o que eu pedi pra você ser.
e não ser pra mim.
a situação é bem simples:
eu não te quero mais, mas também não quero que queiras ninguém.

Quem mais?

tudo o que fui e tudo que vou ser,