sábado, 31 de dezembro de 2011

dos tantos anos desse ano.

Algo como uma introdução... Me senti tão nova escrevendo isso, tão querendo detalhar e não sabendo mais, querendo dizer tudo o que aconteceu. No final ficou bem assim, bem com meus queridos doze anos que passa ano continuam em mim.
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E tá chegando no fim muitos anos desse ano, que muito vivi. Bem clichê da minha pegar o último dia do ano e resolver descrever como este foi, mas como bem sei curto sem vergonha um clichê e aqui estou vivendo esta sem sem-sem-vergonhice.
Começando pelo começo, nesse janeiro que me perdi em três dias de viagem com pessoas que nunca vi na vida e uma cartela inteira de drammin, uma viagem de uma semana que virou um mês. Em janeiro, descobri pela primeira vez que não precisa uma pessoa perder a vida para morrer e que não importa o quanto queres fazer por alguém, só este pode salvar-se. Janeiro, teu nome foi Lucas.
Fevereiro, o curtinho. Foi praticamente uma ressaca, de uma porrada de ter que te vomitar, e de deixar pra trás não só alguém e sim uma casa inteira. Um prédio inteiro, um história que chegava no fim. Teu nome foi Victor III.
O três veio com toda aquela história de carnaval, veio malfica, veio balão, veio confusão e tradução. Teu nome foi rapidinha.
Abril: XUXELICANDO. apenas. (ah tá, inventei de apertar o play na balada)
Maio: Álcool, xuxelico, teatro, teatro, teatro, teatro. Maio se chama pequena Cecilia(ai fala sorrindo).
Junho é aquela história né, vem com aquela calma que é só neura, só coisa correndo, semestre terminando e eu começando a trabalhar numa das experiencias que eu mais aprendi na vida, ai tem aquele música que diz do silêncio que antecede o esporro, ai é que eu digo de junho.
Ai chego naquele momento que eu preciso tomar muito cuidado com as minhas palavras, porque foi uma coisa de exatos 31 dias. Até quando eu penso acho que é palhaçada demais pro circo que eu vivo, mas foram os trinta e um mais vividos da minha vida. Da primeira semana que se chamou amor, da segunda que se chamou trabalho, da terceira que se chamou insegurança e da última que foi apenas fim.
Agosto me veio só pra viver bem canceriana e pensar no passado julho.
Setembro foi crescer. Foi Dons, foi conexão vivo. Setembro foi o play.
E que engraçado, o meu mês preferido de todos e a única coisa que consigo lembrar exatamente é de trabalhar. Outubro se chama Conexão vivo.
Novembro me falha a memória, de um dia que me vem como um tapa no meu coração de quem vive no passado, mas mais como um tapa no sexo, sabe? Daquele que dói mas que a gente gosta que termina com aquele riso no canto da boca que eu tanto gosto e logo um mês de sobriedade pra poder engoli aquele porre do jeito certo. Me veio mais um festival, de todos os mais calmos, sem nenhum artista pra chamar de meu, mas me veio um que foi de festival. Platônico.
E agora cá estamos nesse mês, que veio exatamente como ele tinha que ser: sofrido, lento, maluco e besta besta besta como todo querido dezembro tem que ser. Li pouco meu horoscopo esse ano, achei que tinha que deixar um pouco de lado esses conselhos que tanto gostava, dois dias atrás resolvi dar uma lida e peguei a surpresa de que ele dizia que deste dia (24.12) até o final do ano apareceria uma surpresa no âmbito do amor. Uma e quarenta e cinco. Nada. Sempre acreditei no segundo tempo, mas acredito que quando penso demais que uma coisa podia acontece esta nunca acontece e veja o que esta acontecendo. Não vou dizer que minhas esperanças estão todas mortas, afinal, ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro.

Quem mais?

tudo o que fui e tudo que vou ser,