sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

juventude

ai, eu na verdade eu acho que não queria nem amor
renata diz (16:32):
é, eu também acho
luana?! diz (16:32):
mas só a interpretação dele
renata diz (16:32):
acho que é o meu destino, o teu
de todo mundo afinal, ainda que com alguém do seu lado
renata diz (16:33):
mas podia pelo menos ter alguém pra fingir, ou sentir, se enganar que tem uma companhia
sei lá
é, eu acho que é isso, a gente quer u mteatro, um cinema
essee que é o papo.
luana?! diz (16:34):
é, exatamente isso
agora e ai, me mostra um cara que eu possa chegar e falar isso
luana?! diz (16:35):
oi, tudo bem? sabe o que é? eu ando muito sozinha, eu não te amo, tu não me amas, mas acho que poderiamos ficar juntos, conversar, ver um filme, trepar e comer. Beber todas em uma festa e quem sabe até fazer um sexo a três, quem sabe de repente até uma orgia.
renata diz (16:37):
é, eu sou assim. Eu ia fingir que ia te amar pra sempre, mesmo que durasse uns três minutos, ia odiar que tu saísses por aí sem me dizer nada, ia me sentir abandonada, mas ao mesmo tempo ia odiar te dar satisfação alguma, ia gritar aos quatro cantos que me sufocas. Daí a gente ia terminar, nem dói de verdade, mas eu ia mergulahr na fossa só pra fingir que vivi um grande amor.
luana?! diz (16:38):
é, vai ver que a gente nem ama de verdade. A gente brinca disso porque faz bem.

Quem mais?

tudo o que fui e tudo que vou ser,