terça-feira, 22 de março de 2011

além

Não é que eu não te queira mais na minha vida, de deixar tudo que vivemos de bonito enterrado no buraco mais escuro que existe dentro de mim e muito menos passar do teu lado e olhar para baixo, fingindo que não te vi ou que nem te conheço. O fato é que eu nunca vivi um relacionamento verdadeiro e nem creio que você também, juntos estamos nestas fantasias e isto nos aproxima de um jeito que nem percebemos, mas meu medo é que isto nos aproxime tanto que eu passe a ver o sentimento desse teu jeito, que é feio, mesquinho e egoísta. Quem é gente o suficiente pra dizer que o outro não sabe o que é sofrer, o que é sentir uma dor que não sabe nem da onde vem ou achar que aquele poço vai ficar ali pra sempre. O poço do poço do poço não é mesmo? Não adianta jurar pra sí mesmo e culpar os outros por uma dor que você diz tão bonita, mas que é bonita pra quem mesmo? Ah sim, pra quem vê tudo só pelos teus olhos, porque quando a gente cria uma paixão na nossa cabeça, o coração inventa tanta coisa.
A gente ainda tem tempo não é? Quem sabe as coisas mudam pra você. Percebi hoje que são quatro anos que surgistes na minha vida e hoje consigo pensar em você e aquela história do amor não é isso, o amor é outra coisa é o que eu te vejo.
Que você encontre a sua saída, eu já tentei te salvar, mas a única pessoa que continua se enterrando na mesma história é o pequeno sabe-tudo que existe dentro de você. Ninguém sabe de nada, muito menos eu. Mas segue as tuas inúmeras, ditas vidas, nas drogas que você me mostrou e nas músicas que a gente escutou porque obsessão por obsessão a minha mais nova é não ser você.

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